Hugo é aquele tipo de pessoa que não passa despercebida. Onde quer que chegue, seu cabelo moicano invocado, totalmente descolorido, é motivo de comentários. Só que o novo atacante do Bahia não é ousado apenas no visual. Dentro de campo, ele garante infernizar a vida dos adversários com velocidade e habilidade.
– Eu sou um jogador de velocidade. Gosto de ir para cima, de partir para o drible, do um contra um. Eu jogo mais pelos lados, puxando os contra-ataques. A jogada individual é o meu forte e, sempre que posso, gosto de fazer os gols. Não sou finalizador nato, mas, sempre que surge a oportunidade, eu tento o gol. Mas minha característica mesmo é de ir pra cima. Ousadia, sem medo, mas sempre em prol de ajudar a equipe – garante o atacante. Hugo é um dos quatro atacantes contratados pelo Bahia para a temporada 2014. Além deles, chegaram Rhayner, Rafinha e Jonathan Reis. Eles se juntam a Rafael Gladiador, Erik, Zé Roberto e Nadson, todos formados nas categorias de base do Tricolor.
A preocupação da diretoria com o setor ofensivo se justifica pela falta de gols em 2013. Na Série A do ano passado, foram apenas 37 e a marca negativa de terceiro pior ataque da competição. Marquinhos Santos, novo técnico tricolor, também já deixou claro sua vocação ofensiva.
Com tantas esperanças depositadas no ataque, os atletas do setor iniciam a temporada com a responsabilidade lá em cima. Porém, essa pressão não assusta o atacante Hugo.
– A cobrança é grande porque o Bahia é time grande. Eu estou tranquilo, vou trabalhar, buscar meu espaço. A cobrança é normal. Quero estar preparado para, quando acionado, responder e melhorar o que foi feito no passado – afirma.
Hugo é carioca, tem 25 anos e tem a sua base futebolística toda formada no Rio de Janeiro. Defendeu as cores do América, Americano e Macaé, em 2012 disputou a Série B pelo Ceará e, no primeiro semestre do ano passado, foi apontado como uma das revelações do Campeonato Carioca atuando pelo Bangu. No Brasileirão, caiu com o Náutico para a Série B.
Hugo já enfrentou o Bahia em 2012, quando atuava pelo Vitória da Conquista. Ele estava no time do Bode que perdeu a vaga para a final do Baianão nos acréscimos, após gol de Rafael Donato que colocou o Tricolor na decisão da competição – o Bahia foi o campeão estadual daquele ano.
Agora, vestindo as cores azul, vermelha e branca, o atacante avisa que o empenho será grande para honrar a tradição do Bahia.
– Preparação e motivação a gente tem a cada dia. Esse é mais um grande desafio na minha carreira. Eu sei da tradição do Bahia, que é bicampeão brasileiro e tem a maior torcida do Nordeste. Eu tive a oportunidade de fazer dois jogos contra o Bahia com casa cheia. Gostoso demais. A expectativa de fazer um bom campeonato com o grupo que está aqui. Vou me empenhar, dar o meu máximo e, quando o professor precisar, estamos aí – garante.
.jpg)
.JPG)
.jpg)
.jpg)
