sexta-feira, 4 de julho de 2014

Rhayner confirma a falta de um centroavante no time

Artilheiro da equipe no Campeonato Brasileiro de 2013, o centroavante Fernandão foi negociado para o futebol turco antes do término da competição, que seria no mês de dezembro. Desde então, o departamento de futebol do Bahia, seja com William Machado ou Ocimar Bolicenho, ainda não foi capaz de encontrar um substituto à altura em sete meses.
 
O primeiro gestor, que deixou o cargo alegando problemas pessoais, tentou a contratação de duas peças: Jonathan Reis e Marcão. O primeiro deles, com série lesões, sequer foi apresentado foi embora. O segundo teve chances, não agradou e foi afastado.

Ou seja, a caçada pelo tão esperado centroavante segue na gestão de Ocimar Bolicenho. Nomes já foram especulados, mas nenhum
contratado. E a falta do centroavante em campo faz falta não só para Marquinhos Santos.

O atacante Rhayner, por exemplo, admite que a presença de um jogador de referência na equipe o agrada.

“Jogador de beirada sempre gosta de ter alguém fixo na área, alguém que você levanta a cabeça e sabe onde vai estar. Jogadores como eu, Maxi e Rafinha gostamos de atuar com jogadores dessa posição (centroavante)”, declarou.

Enquanto ninguém é contrato, Marquinhos Santos segue dando chances para o jovem Henrique, que ainda não engrenou uma sequência de boas partidas desde que foi emprestado pelo Botafogo.

Dos 26 mil sócios do Bahia, 12 mil pagam regularmente

Rapidamente com o processo de democratização do clube, abrindo espaço para participação direta do torcedor na escolha do presidente, o número de sócios do Esporte Clube Bahia apresentou um crescimento significativo.

O número, acima da casa dos 20 mil, colocou o tricolor baiano entre os dez clubes brasileiros com a maior quantidade. A marca, a ser comemorada pela agremiação, não é satisfatória quando o assunto é dinheiro no bolso.

Hoje na 10ª posição do top 10, com 26.691, o Bahia enfrenta um sério problema. Regularmente, segundo o diretor do departamento de
negócios Pablo Ramos, em entrevista na rádio Baiana FM, apenas 12 mil pagam regularmente.

Ou seja, mensalmente com o programa de sócios, o Bahia arrecada cerca de R$ 500 mil por mês. A quantia, apesar de satisfatório se comparada ao que recolhia o tricolor na antiga gestão, poderia muito maior. Hoje, caso todos os 26 mil associados pagassem a mensalidade regularmente, o clube receberia uma quantia acima de R$ 1 milhão, o que ainda não aconteceu.

Além do benefício de desconto na compra de ingressos, os associados ao Bahia não enfrentam filas normais para comprar bilhetes de jogos do tricolor na Arena Fonte Nova, contém dezenas de descontos em grande redes de supermercados e outras lojas, e pode se cadastrar no programa 'Arena Tricolor', voltado para aquisição da temporada completa para acompanhar aos jogos do clube em Salvador.